sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Além do Horizonte, muitos lugares...

Na última quinta (28) fomos ao Terminal Náutigo, antigo Cenab, para gravar a bordo do veleiro Horizonte. Fazia um tempinho que não ia ao Terminal (que o vício dos anos só me faz chamar por Cenab mesmo). Para entrar agora é preciso RG, CPF e se duvidar, até antecedentes criminais! Eu, por exemplo, fui abordada e pedida que me retirasse por suspeita de ter entrado pelos fundos!!! Equívoco (deles) esclarecido, também fiquei sabendo que não podia ficar por lá tirando fotos sem dizer pra quê!!! Mais um esclarecimento e finalmente pude tirar minhas "fotinhas" e embarcar no Horizonte, que já nos aguardava na beira do Pier.


O comandante Antônio Carlos Aricó veio de bote para nos pegar. E de longe já dava pra ver o Maguila pendurado no mastro fazendo reparos. Mas, que barco lindo! Denis já conhecia, pois tinha gravado uma entrevista com o Hélio Viana e Mara Blumer, do veleiro Maracatu, em Ilhabela, mas eu não. E foi a Mara que fez as honras da "casa" me mostrando o barco por dentro em seus detalhes, como o pé do mastro entalhado por um artesão em Bali, quadros bacanas e muito conforto a bordo do veleiro, apelidado pelo filho do Antônio de "Buzão"!
E a conversa rolou por muito tempo ainda, após a entrevista, quando Antônio contou um pouco sobre as aventuras que já tinha feito em sua primeira volta ao mundo durante cinco anos, e os planos para a próxima, de mais cinco. Trocamos fotos, dicas de vídeo, provamos uma deliciosa cachacinha e fizemos novos amigos que já têm encontro marcado durante a Recife-Fernando de Noronha (Refeno), agora em setembro. Até lá, você pode conferir um pouco do Horizonte e da sua história nos próximos programas.


Destaque para o quadro que mostra como "nascem" os barcos

Fui...gravar mais uma matéria....
Flávia

Happy Niver to you!

Vai o nosso abraço, beijo, bons ventos, águas roxas e tudo de massa para Marquinhos "Conspirador" ou simplesmente "Marquitho", o aniversariante da semana! Sempre conosco no veleiro, mergulhando, apoiando, criticando ou simplesmente conspirando e nos fazendo rir muito pelos points náuticos e etílicos de Salvador, Marquitho embarcará em mais uma aventura durante a 20ª Regata recife-Fernando de Noronha (Refeno). Em breve, aqui, um vídeo desse lindo moço fazendo o dublê de Denis na apresentação do programa! Até lá e parabéns, Marquitho!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A partir desta quarta (27) na TV Salvador o Bahia Náutica e Náutica Brasil levam ao ar, além de mais um capítulo da Travessia do Pacífico por Betão Pandiani e Igor Belly, as imagens da Regata Aratu-Maragojipe e também uma pequena homenagem ao poeta do mar, Dorival Caymmi.

A Maragojipe aconteceu no último sábado (23), dando mais um verdadeiro show movediço, com os mais de 200 barcos que participaram da 39ª edição do evento. Foi a estréia do veleiro do programa, o Sonho/Lubrax Syntonia que andou muito bem durante boa parte da regata. Tanto, que em certos momentos era impossível filmar, fotografar e se agarrar pra não cair a bordo. Mas valeu a pena. A bordo, Denis no timão, Marquinhos, Pita, Carlos, João e Sandoval; uma tripulação que deu "gás" durante as cerca de 30 milhas de percurso da regata.

Imenso destaque para os veleiros, canoas, escunas, lanchas e todas as tripulações de muitos e de um homem só que se lançaram intrépidos no mesmo mar, num mesmo dia, em busca de incontáveis histórias - inclusive a minha, que conto aqui, em breve, com mais tempo e detalhes. Assitam ao programa. Vale a pena!
Flávia

O mar quando quebra na praia é bonito?

* Texto e fotos por Flávia Figueirêdo

Tentando caminhar pela Barra que eu tanto gosto, fiquei me perguntando isso. O mar revolto quebrando, a lama escorrendo, os galhos no chão, as amendoeiras centenárias cortadas e somente cimento no meio do caminho. As pedras, todas elas, já estavam fora. Arrancadas. Agora é cada um pra um lado, defendendo o seu. O IPHAN diz que não tinha autorizado a retirada de todo, o prefeito, que apresentou e cumpriu as exigências legais, Caetano, recém-chegado da Itália, assombrado com o descabimento público e o povo, bem, o povo, alheio, à margem. Só entrou na história depois do escarcéu de mais alguns incomodados esclarecidos. Então, só depois, vem a “consulta pública”. Aonde? Na internet, claro! Afinal, é óbvio que na capital onde reina o desemprego e o semi-analfabetismo, toda a população tem acesso à internet. Então, porque será que a gente não vota nessas eleições pela internet? Além do “Big Brother Bairro” pode ser mais uma séria proposta a se pensar...

Confesso que ando meio envergonhada. Não posso dizer da Bahia, posto que não a alcanço em extensão, muito menos em conhecimento, mas de Salvador - com a propriedade de quem gosta de andar pelas ruas, assistir a shows, ir à orla, viver a boemia. Ver a cidade. Mas que cidade? Os eventos culturais caríssimos ou “apenas para convidados”, os parques sem programação, as praias sem orla, a orla sem segurança, a cidade sem segurança, a diversidade segmentada e o lazer do baiano “comum” renegado a migalhas dadas em abundância especialmente agora, na panela infernal do carnaval político.

Salvador está sendo violentada sem maquiagem. Nem cartões-postais (sempre mais cuidados que a própria população) estão a salvo. Pelourinho e Porto da Barra, claro, são emblemáticos - mas são apenas os “caldos” da “Bahia do discurso” que artistas, políticos, intelectuais, imprensa, e o próprio povo baiano aprendeu a reproduzir desde sempre. Toda a aura publicitária de uma cidade que dia após dia existe menos. Não é à toa que Caymmi já morava há tempos no Rio de Janeiro. E lá escolheu morrer. E não é à toa que ninguém, no alto do famosíssimo “bairrismo” baiano tenha se perguntado o porquê.

Seguindo a moda política e atendendo ao malicioso apelo do exagero, tenho vontade de blasfemar que nem na época de Tomé de Souza Salvador esteve tão maltratada. Mas desde a época do colégio que sei que não há nada tão ruim que não possa piorar... Agora a primeira capital do Brasil respira o glamour dos banhos de luz com “lindíssimos” postes coloridos galvanizados, das carreatas atrapalhadas da polícia em plenas avenidas, das vias engarrafadas, dos meio-fios caiados em tons de branco-jiquiriçá e dos pedintes “guardadores” de carro em qualquer ponto da cidade. Falta só alguém que ponha o velho cartaz do “Estamos em obras para melhor atendê-los”. Mas quando, ninguém sabe. Talvez a SET?

E assim seguimos: balançando o chão da praça, mas sem saber quando seremos e nos levaremos a sério; quando cultura será mais que acarajé, capoeira e trio elétrico, quando patrimônios serão realmente preservados e se valorize uma cidade que transborda riqueza cultural por todos os lados. Porque é isso que se vê em lugares que não foram nem de longe agraciados pela natureza, como nós, mas pelo menos com a inteligência e o bom senso de quem lá vive e as governa.

Aos leitores peço desculpas pelo tom mais indignado, quem sabe, mais desiludido. Mas a desilusão é também uma “cachaça” essencial (e cara) para que possamos bebericar as outras, prazerosamente ordinárias.

Tentando me arranjar entre a balaustrada e o cimento da incrível arquitetura recém-desenhada do Porto da Barra, desisto de caminhar e termino optando mesmo é por uma lata de cerveja. E depois de alguns minutos o mar que quebra na praia já não é tão bonito. Fora a “arquibancada” emprestada pela prefeitura, me sobra ainda o esgoto na areia da praia, a pichação que recebe o banhista logo na descida das escadas, maconheiros sem cerimônia e a baianidade em sua mais autêntica expressão gritando ao meu lado: “Bora, Baêa, porra!” Talvez, se Caymmi ainda pudesse revisitar a Bahia que tanto escrevera em seus versos, arriscasse cantar agora uma impensada paródia de si mesmo: “Você já foi à Bahia, nêga? Não? Então, não vá!”

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Campeonato Mundial de Mergulho...na lama!

Mais uma dos ingleses... Sem ter muito o que fazer "mergulhadores" britânicos resolveram fazer esse Campeonato em Lanwrtyd Wells, no País de Gales. Cerca de 200 competidores participaram do torneio, um número recorde,segundo os organizadores.

Não há prêmios nem competição feroz entre os participantes. O objetivo? Ficar sujo!"Não treinei, pois nada é parecido com a lama daqui. Parece fácil, mas quando você enterra o rosto, não vê mais nada", conta um dos participantes. Sem comentários, afinal, por aaqui no Brasil, muita gente não precisa nem afundar pra mergulhar na lama...

A notícia foi publicada pelo G1, mas é da AFP, assim como as fotos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

É doce ganhar no mar!

Ainda longe (esperamos) de cantar os versos de Caymmi no "é doce morrer no mar", a dupla brasileira Robert Scheidt e Bruno Prada mostram do outro lado do mundo porque são os atuais melhores do mundo na classe Star! Com diria Galvão Bueno ao narrar um jogo de futebol, "é prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrataaaaaaaaaaaa para o Brasil!!!"

Robert, de novo, faz história nas Olimpíadas. Depois de abrir o desfile da delegação brasileira nos Jogos de Pequim 2008 volta ao pódio com a prata no peito e nada mais que quatro medalhas olímpicas, atrás apenas de Torben, com cinco! Torben, inclusive, não contente com as velejadas homéricas a bordo do novo Ericsson para a regata de volta ao mundo, Volvo Ocean Race, acaba de anunciar que vai voltar à Star! É uma briga que promete: Scheidt e Torben à vera na mesma classe!

E Robert, por sua vez, dá o seu troco: "Não mudei de classe para pular fora logo depois. E a Star te dá uma longevidade muito grande. Na verdade, acho que é tranqüilo de encarar mais um ciclo olímpico. Embora o vigor físico dela seja um fator cada vez mais determinante de desempenho. Aqui, por exemplo, foi difícil bater os caras de 30, 31 anos. É um barco mais pesado, duas velas, quilha. Ele admite menos erros que a laser. Porque é mais pesado, as manobras são mais demoradas. Na laser você consegue corrigir rapidamente um movimento. Na star é mais complicado".

Deposi de estrear em 10º e penar pra chegar à Medal Race na briga pelo pódio, Robert e Bruno agora são só comemoração. “A gente merece. Foram três anos de muitos sacrifícios e dedicação”, disse Robert. “Agora, vamos descansar um pouco e pensar na vida.”

Nada contra, Robert! E em homenagem ao nosso incorrigível brazuca, Galvão Bueno, que junto com todos nós sofreu com a derrota da Seleção feminina de futebol, "vai que é tua, Robert!"

Flávia

Olha os passarinhos!!

Essa foto é um presente do mestre do veleiro e blog Maracatu, Hélio Viana, que nos manda um registro dos barcos do Cruzeiro Costa Leste deixando o Terminal Náutico da Bahia rumo ao Aratu Iate Clube, que segue rumo à Maragojipe, que volta rumo à Salvador, que segue rumo à Recife, que segue rumo à Noronha....Mais sobre o Costa Leste, em breve, nos nossos próximos programas...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Lá vem o Costa Leste...Lá vai o Costa Leste...

Mal chegou e a flotilha de cerca de 50 barcos participantes do Cruzeiro Costa Leste já deixou o pier do Terminal Náutico da Bahia em direção ao Aratu Iate Clube, onde nesta quarta (20) será oficialmente encerrada ( e devidamente comemorada!) a quarta edição do evento.

Histórias e animação, com certeza, não vão faltar, afinal a turma já prepara fôlego e amarras (e fígado...) para a 39ª Regata Aratu-Maragojipe que larga neste sábado (23). Destaque para o post do nosso amigo Hélio Viana, do veleiro
Maracatu, que no seu super blog registrou o que viu ao dar um passeio pelo Pelourinho: "O Cravinho continua o mesmo (onde sempre paramos para tomar uma Gabriela), mas o Pelourinho está decadente, com muito lixo e infestado de pedintes. Ontem fomos a Ribeira, que lembra o bairro da Urca no Rio, para comer pizza com as tripulações do Feitiço, Guma e Avoante. A pizza baiana foi a mais apreciada: vem com calabresa picada e, como estamos na Bahia, um pouco de pimenta."

Um retrato da verdadeira calamidade em que a cidade está entregue, principalmente em seus pontos turísticos. Os barcos do Costa Leste partiram por volta do meio-dia com uma fita preta nos estais. Uma homenagem ao mestre baiano que tão bem cantou as águas sobre as quais navegamos: Dorival Caymmi. Bela homenagem!Já, já postaremos aqui algumas fotos., até porque, isso é o começo. Vem muito Costa Leste ainda por aí, por aqui e nos próximos programas.
Hasta!

Procura-se um iate. Ou melhor, uma mãe!

Um filhote de baleia-jubarte aparentemente confundiu um iate com sua mãe na costa de Sydney, na Austrália. A baleia está nadando constantemente em volta do iate e estaria tentando mamar em seu casco. Estima-se que o animal tenha um ou dois meses de idade e o serviço de proteção aos animais selvagens da Austrália diz que sua saúde está se deteriorando por falta de alimentação. O iate foi afastado do porto e conduzido para uma baía com a esperança de que o filhote reencontre a mãe.


A notícia é da BBC, divulgada na lista da Dive-Net por Malu Ezipato.

No Sense? No, no vergonha mesmo...

A notícia é reincidente, infelizmente, e quem nos manda é o querido amigo Sandoval, do Pier Salvador. Confiram e fiquem de olho, inclusive na cansativa maré de candidatos que começam nesta quarta o horário político na TV e no Rádio. Andam dizendo que um mau agoro já está no ar e até a garrafa de champagne que Ivete Sangalo insistiu em quebrar no casco do novo ferryboat estava "amarrada"... não quebrou nem com reza braba...

AVISO DE ALERTA

"Caros Velejadores,

Mais um incidente de roubo a velejador na Baia de Todos os Santos. No final da semana passado (09/10 de agosto) o veleiro de nome TARA AMANGANI , frances, teve seu bote inflavel com motor de 15 hp SUZUKI de cor azul, roubado. O proprietario do veleiro sr. Christian estava ancorado em Maragogipe com sua familia no momento do evento. O bote já foi localizado, mas o motor ainda não. Quem poder contribuir com alguma informação sobre o motor favor contactar com nossa marina ( piersalvador@piersalvador.com.br) ou celular 71 8814.3297 com Sandoval".

Planeta Terra chamando!

Ao abrir a caixa de e-mails do programa, vi o do telespectador Adriano Ribeiro. algumas informações já tinha conhecimento, mas algumas imagens, bom, as imagens todos sabem, valem mais do que as tais mil palavras... Então, segue um pedacinho do texto e as imagens que vieram anexas. Dêem só uma olhada!

"As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vêm de terra firme. No oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


Estômago de uma ave marinha cheio de plástico

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90, disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. "Como foi possível fazermos isso?" - "Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo". Esse plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões e centenas de espécies de peixes. "

Precisa dizer mais alguma coisa?
Flávia

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A primeira medalha da vela é delas: Fernanda e Isabel!

As velejadoras Fernanda Oliveira e Isabel Swan ganharam a primeira medalha olímpica para a vela feminina brasileira na história. A dupla da classe 470 venceu a Medal Race em Qingdao, faturando o bronze inédito para o Brasil.

Elas não conseguiram falar uma com a outra quando cruzaram em primeiro na última regata.“Foi grito atrás de grito, só conseguíamos gritar de tanta emoção”, contou Fernanda. Para comemorar, pularam na água e viraram o barco. No pódio, se abraçaram e beijaram as medalhas. Mas ainda não falaram no futuro. “Agora é hora de curtir tudo o que temos para curtir.”

Todo mundo tá sabendo das condições adversas que a China "reservou" para a turma da vela nastes Jogos, por isso, vencer com calor, umidade alta, ventos variando o tempo todo e forte correnteza aumenta ainda mais a conquista das meninas.

"Faria tudo de novo, não me arrependo de nada.” A gaúcha Fernanda, de 27 anos, 1,61 m e 52 kg, que namora há sete anos, está de casamento marcado para novembro. “Planejamos a cerimônia em função do esporte. Ele sabe da importância do iatismo na minha vida e é o meu maior torcedor, junto com minha família.” Também está louca para cuidar do cabelo, ir a manicure... “A pele do rosto e da mão ficam judiadas. Depois de todo o campeonato, a gente volta a ser mulher.

Na classe 470 dois atletas formam a tripulação - a timoneira, Fernanda Oliveira, e a proeira Isabel Swan, que fica suspensa pelo trapézio. A classe permite o uso de três velas distintas (mestra, buja e balão). O barco pode atingir uma velocidade aproximada de 50 Km/h.

Confira agora o lado "B" das moças!

Fernanda Oliveira

Nascimento: 19/12/1980, em Porto Alegre

Altura e peso: 1,61 m e 52 kg
Torcedora do Internacional, é formada em Administração, joga tênis e faz surfe para relaxar.


Isabel Swan

Nascimento: 18/11/1983, em Niterói
Altura e peso: 1,80 m e 67 kg
Chegou a se afastar da vela. tentou vôlei, trabalhou como modelo e fez vestibular. Estuda Comunicação Social. Mas voltou para a vela, convidada por Fernanda, pela campanha olímpica.

sábado, 16 de agosto de 2008

Museu do Mar

Dia desses eu fiz uma viagem até o Paraná e Santa Catarina. Quando a gente vai até estados como estes volta se perguntando como é possível existir "Brasis" tão diferentes. Como são cordiais, como são organizados e educados! Dá até vergonha na gente!!!
Bom, mas eu escrevo pra dizer que lá em Santa Catarina existe uma ilha pequenininha chamada São Francisco do Sul. Pequena mesmo, com apenas 30.000 habitantes. Pequena, mas muito importante! Apesar de ser um porto fundamental, a ilha de São Francisco do Sul é rica em belezas naturais, com praias e paisagens de encher os olhos. Além da cidade histórica, possui 12 praias, algumas banhadas pelas águas da Baía de Babitonga, que possui no seu interior um arquipélago formado por 24 pequenas ilhas.

Com seus 30 mil habitantes, possui um dos grandes acervos culturais do estado. Fundada em 1504, foi a primeira povoação de Santa Catarina e a terceira do Brasil. Foi colonizada no século XVIII pelos açorianos e ainda hoje mantém viva a cultura e as tradições de seus colonizadores. 150 prédios no estilo colonial foram tombados pelo Patrimônio Histórico. Está localizada no litoral norte de Santa Catarina, a apenas 40 km de Joinville. Possui o melhor porto natural do sul do país e tem uma movimentação intensa de conteiners. O aço é o proncipal produto manipulado.

Lá também tem um museu. É o Museu Nacional do Mar. Quem assistiu nosso último programa teve uma vaga idéia da excelente qualidade deste museu na beira da Bahia da Babitonga, e a competência com que ele vem sendo adminstrado. Quando eu cheguei haviam duas turmas de alunos: uma de pequeninos, do ensino fundamental. Logo na chegada foram recebidos por uma encenação onde a atriz Rosane Bonaparte os levou até os mais primitivos tempos, onde o homem nem sabia que poderia navegar. Passa pela obervação da flutuação de pedaços de madeira e de como, a partir deste ponto, tudo aconteceu e o mundo ficou pequeno.

É assim. É de criança que se aprende, que começa a tomar gosto pelas coisas. Se o cara só ouve arrocha e pagode quando criança, e todos em volta tomando cerveja, e rindo, é assim que ele vai crescer. E não adianta vir com crítica pra cima de mim, defendendo arrocha e seja lá o quê, como "entretenimento" que eu não vou nem responder.

O museu tem ambientes criados para reproduzir situações, são os dioramas, e lá se tem uma idéia de como os barcos são utilizados. É bem legal. Está lá também o primeiro barco de Amyr Klink, aquele com que ele atravessou o Atlantico remando lembra? Mas o que mais me chamou a atenção no Museu Nacional do Mar foi a simplicidade. Quando se pensou em fazer uma encenação, chamou-se um atriz, que esteve no museu várias vezes, pesquisando no prórpio acervo, e montou um esquete rápido, inteligente, barato e muito competente, que realmente funciona. Não teve aquela discussão na Secretaria da Cultura pra decidir quantos artistas fariam o negócio e aí alguém daria a idéia genial de montar um cenário e outro teria a genial idéia de iluminar e colocar som e daí...bom, e daí o negócio morreria porque, é claro, não tem verba.

O Museu Nacional do mar é ótimo e funciona, muito bem por sinal.Vamos aprender com essa experiência e colocar nossas crianças em contato com a verdadeira cultura brasileira. Por hoje é isso.

Té!

Denis Peres

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Surpresas de fim de tarde...

E quando a gente acha que sai com uma única finalidade, eis que as surpresas se colocam no caminho e... aí acontece mais um encontro inesperado... Semana passada ao ir tirar algumas fotos no Pier Salvador, na bucólica Ribeira, encontrei com o Sandoval, amigo e dono do Pier, que sempre nos sugere pautas interessantes.

Nesse dia fui convidada para conhecer um enorme catamarã de 63 pés, que estava lá na poita. O comandante, Dominique, trabalhava com resina a bordo, mas foi nos recebendo assim mesmo, junto com a sua esposa, Malou. Casados há 34 anos esse simpático casal foi assim, como quem não quer nada, contando a sua história a bordo. Estão no mar há um ano e dois meses, após adquirirem esse novo catamarã, o "Catafjord", que sofreu uma grave avaria no Golfo Gascone, conhecido pelos fortíssimos ventos da região francesa: a quebra e afundamento de um dos mastros ( o maior!).

Depois do sufoco compraram um novo e mais uma vez lançaram-se ao mar. Então, saíram da França (sempre a França!) junto com filha, neto e sogro numa viagem praticamente sem rotas específicas. E assim foi: Espanha, Portugal, açores, Marrocos, Ilhas Canárias, Sénegal, Cabo Verde, Noronha, Recife e Salvador. Daqui partiram para Guiana e Caribe - mas sozinhos - porque o "restante" da tripulação teve que retornar à França para trabalhar, mas vão encontrá-los na Guiana. "O trabalho nesses lugares é sempre um pouco difícil de se conseguir", arriscaram num português afrancesado!

Um bate-papo descontraído e despretensioso que ao final de 50 minutos me rendeu um passeio a bordo e a grata sensação de bem-estar que me toma quando encontro por aí gente assim, em sua mais pura essência: livre.

Flávia

domingo, 10 de agosto de 2008

"Se perder o leme, nunca perca o rumo". Você sabe de onde veio essa frase?!

O velejador Robert Scheidt, que foi o porta-bandeira da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, pode se tornar o primeiro atleta brasileiro tricampeão olímpico. Ano passado, durante os Jogos Pan-americanos Rio 2007, o “Alemão” se despediu da classe Laser, que lhe rendeu o ouro olímpico em Atenas (04) e Atlanta (96).

Um dos seus lemas surgiu após um incidente no mar, quando o leme de seu barco quebrou e virou um quadro feito por seu pai com os dizeres “Se perder o leme, nunca perca o rumo”, incentivando-o a nunca desistir de seus objetivos. Nos raros momentos de descanso, Scheidt costuma ler, ouvir música e assistir a um bom filme. Confira mais uma entrevista de Robert dado ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já na China para a disputa dos Jogos.

"Você é o único bicampeão olímpico da delegação brasileira. Mas ao mesmo tempo em que é um veterano, é também um estreante, já que serão seus primeiros Jogos Olímpicos na classe sStar. Qual é a sua expectativa para a disputa em Pequim? Quais países devem dar trabalho para você e o Bruno Prada?"

- Alem de único bicampeão olímpico da delegação, sou também, junto com o Adhemar Ferreira da Silva, o único bicampeão individual do Brasil. Levo para a China quatro anos de exaustivos treinos e duros aprendizados na classe star. Conto com a dedicação do Bruno Prada, que alem de velejador de ponta na classe finn (medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg) foi imprescindível no meu ingresso na classe star. Juntos tivemos uma série de bons resultados, culminando com a vitória no Campeonato Mundial de star, em 2007, em Cascais, Portugal. Os países que devem dar trabalho são: Suécia, França, Polônia, Suíça, Nova Zelândia, Itália, Estados Unidos e Portugal.

"Além de velejador, você costuma jogar tênis. Alguma vez pensou em trocar a água pela quadra? Já teve a oportunidade de jogar com algum tenista famoso?"

- Jogo tênis e velejo desde criança. Quando percebi que os dois esportes conflitavam, decidi dedicar-me apenas à vela. Hoje em dia jogo tênis com os amigos para relaxar dos treinos de vela. Já joguei com o Fernando Meligeni, que é um "gentleman" e me deixou fechar um game.

"Nas competições de vela vocês ficam distantes da torcida, não tem aquela gritaria e emoção de modalidades como futebol, vôlei e basquete. Você sente falta disso?"

- Nas competições olímpicas a torcida acompanha a vela embarcada nos “barcos de espectadores”. Há bastante vibração e "buzinaço" das lanchas na chegada das regatas. O número beira a casa dos mil espectadores. Em outros eventos, como a America´s Cup, a vela atingiu número de espectadores inferior apenas à Copa do Mundo de futebol. Isso porque os organizadores, valendo-se da plasticidade dos barcos em disputa, transmitiram o evento pela TV com gráficos elucidativos e comentários que "popularizaram" as regatas.

"O futebol, vôlei, natação e até mesmo o tênis, esporte considerado mais de elite, se popularizaram no país depois de tantas vitórias em eventos esportivos, sejam eles olímpicos ou não. Por que você acha que a vela ainda não está tão popular assim?"

- A vela nunca será popular como o futebol. Mas há países, como a Nova Zelândia, onde é o segundo esporte nacional. Em outros, como na Holanda, Dinamarca e Suécia, a grande maioria do povo veleja. Não devemos esquecer que a vela é um esporte que não requer quadra, piscina ou estádio porque é praticada no mar, que é público e gratuito. O Brasil, com quase oito mil quilômetros de costa e o clima ameno nas quatro estações, reúne condições naturais para popularizar a vela. O barco é a peça mais econômica se comparado ao aparato necessário à pratica de muitos outros esportes. Acho que a vela não se popularizou devido à monocultura esportiva brasileira.

"Você é formado em administração de empresas. Em que momento você decidiu que seria efetivamente um velejador? E como foi a reação em casa?"

- Isso aconteceu alguns meses após a medalha de ouro em Atlanta 1996, quando assinei meu primeiro bom contrato de patrocínio. Minha família apoiou plenamente.

"Existe uma grande diferença entre a cultura chinesa e a brasileira. Você já está familiarizado com essas diferenças?"

- Já passei duas semanas na China competindo no Pré-olímpico de vela, mas não tive oportunidade de interagir com os chineses devido à barreira do idioma. Acho que durante os Jogos Olímpicos não sobrará muito tempo para uma familiarização com a cultura chinesa, que é muito rica. Talvez eu recupere em uma outra oportunidade no futuro.O clima e o fuso horário são diferentes na China. De que forma isso ajuda ou atrapalha o velejador? Vamos viajar com a devida antecedência exatamente para não sentirmos o fuso.

"O clima da China, quente e úmido, favorece os brasileiros.Você tem vontade de participar de competições maiores, como a Volvo Ocean Race?"

- É meu sonho participar algum dia da America's Cup.

"Já sabe falar algo de mandarim? E a culinária exótica dos chineses, tem curiosidade de experimentar algo diferente, como os insetos que eles comem?"

- Não aprendi a falar sequer uma palavra em mandarim. Também não experimentei comida exótica, pois não posso me arriscar a sofrer algum desarranjo enquanto estou em competição.

"Pretende visitar algum lugar da China durante sua estadia? Quais?"

- As regatas são em Qingdao, que fica a 700 km de Pequim. A única viagem que fiz foi à Pequim para a abertura dos Jogos Olímpicos, onde tive a honra de ser o porta-bandeira da delegação brasileira.

"Qual é o seu ritual antes das competições? Tenta descontrair de alguma maneira ou fica 100% focado na competição?"

- Costumo montar o meu barco totalmente concentrado. Nessa hora eu não gosto de ser interrompido nem por amigos, parentes ou repórteres. A partir deste momento, considero que já estou em regata.

"Você precisa contar muito com o vento no dia da competição. Essa longa espera não atrapalha na concentração?"

- O velejador está acostumado a longas esperas pela chegada do vento. Não atrapalha a concentração, mas é muito cansativo.

"Com tantos anos de experiência em Vilas Olímpicas e Pan-americanas, provavelmente passou por situações diferentes e divertidas. Pode contar algumas?"

- Após ganhar o ouro nos Jogos Pan-americano de Santo Domingo, em 2003, ficamos comemorando na Marina, sede do evento de vela. Entre outras coisas não faltou o famoso banho de mar com o qual os outros velejadores premiam o vencedor, jogando-o na água. Ao passar pela segurança de Vila Pan-americana percebi que tinha perdido meu crachá. Deu um trabalho louco para resolver o problema.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

É hoje! Até porque hoje lá já é quase amanhã!


PEQUIM 2008

Bem, amigos, é nesta sexta, 8/8/2008, precisamente às 8h08 ( você já viu aqui no blog o porquê - segundo a cultura chinesa, o número oito simboliza prosperidade e riqueza...) que o mundo assistirá à abertura dos Jogos Olímpicos Pequim 2008 no Estádio Olímpico de Pequim, o "Ninho de Pássaro"! Destaque, claro, para a nossa delegação, que terá à frente o velejador Robert Scheidt como porta-bandeira oficial.

Segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), cerca de 200 integrantes do Time Brasil desfilarão na Cerimônia de Abertura dos Jogos. Além dos atletas que estão em Pequim, componentes das equipes de hipismo (sediados em Hong Kong) e vela (em Qingdao) - isto porque, por realizarem as provas em cidades diferentes da sede oficial, essas modalidades ainda não estavam confirmadas no desfile.

A ordem de entrada oficial dos países será divulgada poucas horas antes da cerimônia, pois depende das delegações das duas Córeias decidirem se irão desfilar juntas ou separadas. Quando soube que seria o porta-bandeira do Brasil, Scheidt ficou emocionado. "Isto vai ficar marcado na minha vida. É uma honra muito grande carregar a bandeira do Brasil na abertura dos Jogos", disse. Essa é uma delegação renovada, cheia de novos talentos. Desta forma, sinto-me renovado para participar pela quarta vez dos Jogos Olímpicos", completou Scheidt.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, estará presente à Cerimônia de Abertura, assim como o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. O nosso governador Jaques Wagner, o Jaquinho, não vai... mas nós também não! E não é por isso que você vai ficar sem saber e acompanhar todas as notícias, novidades, e principalmente, as medalhas que vão rolar certamente para a Vela brasileira aqui e em nosso site! Então, Zai Jian! Ou em bom português, fui!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Direto da China!


O velejador Bruno Fontes, representante do Brasil na classe Laser, tem escrito em seu blog algumas impressões direto da China. " Aqui eh tudo muito maluco seja dentro ou fora da agua! O trânsito eh para doido! Ninguém tem preferência, parece que o táxi vai bater a todo tempo, além do barulho da buzinha ser frequente também....Na água a neblina deixa o clima um pouco tenso, lembrando o cenário do Filme Piratas do Caribe". Vale lembrar que Bruno está disputando a sua primeira olimpíada na classe em que Robert Scheidt foi bicampeão olímpico e octacampeão mundial. Responsa! Confira o último post de Bruno:

"Fala Galera!

Enfim, Beijing 2008, depois de anos de muito trabalho e muita dedicação cheguei na tão sonhada vila olímpica essa foto ao lado e a da entrada. Foram 40 horas de viagem passando por Sao Paulo, Toronto, Pequim até Qingdao deixando toda delegação muito cansada. A vila impressiona, mesmo sendo para nós velejadores. Com muita segurança, muitos voluntários, refeitório 24 h, piscina, academia e a área dos barcos são características que, juntas, nunca tinha visto em nenhum lugar."

Bons ventos,
Bruno Fontes

Onde está o Oceanário? No Rio, ora!

O biólogo, mergulhador e, sobretudo, um incentivador e especialista na vida marinha, Marcelo Szpilman, nos mandou mais esta grande notícia. Pena que maior para os cariocas, pois em terras, ou melhor, águas baianas, vamos ficar por muito tempo a ver navios com a implantação de um suposto oceanário na antiga área do Clube Português, na Pituba.

De acordo com nota enviada por Marcelo, nesta terça-feira (5) o Aquário Marinho da Cidade do Rio de Janeiro - AquaRio - dará entrada em seu projeto arquitetônico, no gabinete do Secretário Municipal de Urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, Sr. Augusto Ivan, para requerer os licenciamentos necessários para a realização da obra de construção do empreendimento no terreno da Ex-Cibrazen, na zona portuária, cuja previsão é de dois anos.

Será o maior Aquário Marinho da América Latina, com 25 mil metros quadrados de área construída, 5,4 milhões de litros de água e 12 mil animais de 400 espécies diferentes em exposição. Um novo ícone para o Rio de Janeiro. Um equipamento Moderno e Multi-funcional, com Aquário REAL, Aquário VIRTUAL, Museu de Ciências, Centro de Pesquisa Científica, Centro de Educação Ambiental e Centro de Recuperação da Fauna Marinha. Lazer, Entretenimento, Cultura, Educação, Preservação, Conservação, Pesquisa, Reurbanização e Turismo em um só local. Com a parceria científica do AquaRio com o Departamento de Biologia Marinha da UFRJ, o Rio de Janeiro e o Brasil poderão finalmente contar com esse importante equipamento para realizar pesquisas biológicas que darão grande contribuição à conservação e ao uso sustentável da enorme biodiversidade aquática do litoral brasileiro. Além disso, como um verdadeiro campus avançado da Biomar da UFRJ, o AquaRio proporcionará centenas de vagas para que os biólogos e estagiários participem das pesquisas e trabalhos científicos.

Salvador

Enquanto isso, em Salvador, o projeto para construção do oceanário está parado, sem previsão para implantação - mesmo após ter vencido na intenção da preferência da população para a sua instalação. Segundo a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, o de maior circulação na capital, a diretora da Conder, Maria Del Carmem, admitiu que o assunto saiu de pauta “até janeiro do próximo ano”, quando as discussões devem ser reabertas. A área seria um hotel de 18 andares, deu confusão. O oceanário foi bem aceito, mas se alguém tiver de apostar, o melhor é o trivial: coqueiral.

sábado, 2 de agosto de 2008

Curiosidades - Pequim 2008 - A Tocha

A Tocha Olímpica dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 é baseada nas tradições chinesas, incluindo o desenho da "Nuvem da Sorte". Ela foi criada para manter o fogo acesso com ventos de até 65 quilômetros por hora e chuvas intensas.

A Tocha mede 72 centímetros e pesa 985 gramas. Os designers chineses da Lenovo (fabricante de computadores) integraram a tecnologia com as tradições chinesas. Além das cores vermelha e prateada o conceito da Tocha Olímpica de Pequim representa os cinco elementos tradicionais chineses (metal, madeira, água, fogo e terra).


Desde seu início,em 1936, vem representando a história e a cultura do país e da cidade anfitriã, por isso que, nesse caso, o tema principal de suas ilustrações são as nuvens, intimamente relacionadas com a cultura oriental. Até a abertura das Olimpíadas a tocha terá percorrido 137.000 km em 130 dias, passando por todos os continentes. Na Cerimônia de Abertura ela passará às mãos de um atleta chinês para que sejam oficialmente inaugurados os XXIX Jogos Olímpicos da Era Moderna.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Justa Homenagem!


Os amantes dos lendários saveiros baianos têm motivos de sobra pra comemorar! No próximo dia 18 de agosto os velejadores e entusiastas do Projeto Viva Saveiro, Pedro Costa e Pedro Bocca, receberá o título de Cidadão de Salvador. A homenagem será às 19h, na Câmara Municipal de Salvador num reflexo do excelente trabalho desenvolvido por eles e por outros empresários e apaixonados pelos saveiros ( um viva também a Roberto Malaca!), que através de iniciativas privadas vêm realizando o trabalho de reforma e revitalização dos saveiros baianos, a exemplo do Sombra da Lua, É da Vida e muitos outros. Parabéns!
Foto:Flávia Figueirêdo

Cruzei o Atlântico!

Destaques
Da Espanha ao Brasil velejando. Vou te contar como foi. Se liga no Blog, que a partir de hoje volta a ser atualizado
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TV Denis Peres.