sexta-feira, 25 de julho de 2008

Coisas da Bahia...

Pingüim de verdade não é pingüim de geladeira. Parece piada, mas não é. O problema é que os pingüins que estão aparecendo na costa da capital estão virando objetos de comercialização. Ontem, o Ibama recebeu a primeira denúncia da tentativa de venda de pingüins. A denúncia foi feita pelo Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA). O IMA recebeu um telefonema informando sobre o crime - expor à venda ou guardar espécimes silvestres em rota migratória é ilegal - e repassou as informações ao Ibama. O valor? R$ 500.

O comerciante Geraldo Reis, 52 anos, estava na barraca da qual é dono na Ribeira quando percebeu um grupo se aglomerando na praia. "Percebi que era por causa de um pingüim. O rapaz que havia pegado o bicho foi interpelado por uma pessoa que disse ser melhor levá-lo a algum instituto. Mas soube que ele disse que ia vender o bicho por R$ 500", disse o comerciante. Segundo Reis, a tentativa de venda virou piada. "Quem vai dar esse dinheiro por um pingüim que vai morrer logo se não for bem cuidado?", indagou.
Algumas considerações...
Essa reportagem de Vitor Carmezim foi tirada do Jornal A Tarde, o de maior circulação na Bahia. Que é crime ambiental todo mundo já sabe. Em menor ou maior instância, cada um com a sua cota de consciência ou pelo menos iinormação. Agora vá explicar pra um cara desse. Vá explicar pra qualquer outro que faz parte do mesmo "bolo" do desemprego, que o mesmo Jornal divulgou hoje ser de 12,1%, bem superor a capitais como Rio, São Paulo, Belo Horizonte e até Recife. Vá explicar a distância entre cultura e realidade, certo e errado, sol e chuva, Bahia e Vitória...


Entendendo a "Marcha" dos Pinguins

Os pinguins que se encontravam próximo ao Estreito de Magalhães no sul da Argentina "subiram" pelas correntes frias das Malvinas, que vem beirando a costa da América do Sul até perder forca no Rio de Janeiro. Por um fenômeno raro, veio parar na Bahia. o objetivo da turma "alvi-negra" é buscar cardumes de anchovas para se alimentarem, mas terminam perdendo-se uns dos outros, com uma parte seguindo para a África e outra para o litoral brasileiro. Felicidade ou não, muitos estão vindo parar justamente em Salvador. Quem avistar uma das aves pode entrar em contato com o Instituto Mamíferos Aquáticos pelos (71) 9198-6195 /3351-9466.

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Da Espanha ao Brasil velejando. Vou te contar como foi. Se liga no Blog, que a partir de hoje volta a ser atualizado
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