O levantamento, realizado por pesquisadores da CI, da Universidade Federal do Espírito Santo e da Universidade Federal da Bahia, foi apresentado no 11º Simpósio Internacional de Recifes de Coral em Fort Lauderdale, Flórida (EUA). O estudo apresenta um mapeamento de recifes em profundidades entre 20 e 70 metros, realizado com ajuda de um sonar de varredura lateral, que traça um mapa tridimensional do relevo marinho. Até o presente só havia relatos informais de pescadores sobre os novos bancos. A descoberta indica que, mesmo naquele que é o maior e mais rico banco de corais do Atlântico Sul, muitos habitats marinhos ainda são desconhecidos e se encontram desprotegidos.
* O Banco dos Abrolhos é um alargamento da plataforma continental que começa próximo à foz do rio Doce, no Espírito Santo, e segue até a foz do Rio Jequitinhonha, na Bahia. Com cerca de 46 mil km², compreende um mosaico de ambientes marinhos e costeiros margeados por remanescentes da Mata Atlântica, abrangendo recifes de coral, bancos de algas, manguezais, praias e restingas.
*A região concentra a maior biodiversidade marinha conhecida no Atlântico Sul, abrigando várias espécies endêmicas, como o coral-cérebro, e espécies ameaçadas de extinção. Berçário das baleias-jubarte, a região dos Abrolhos foi declarada, em 2002, área de Extrema Importância Biológica pelo Ministério do Meio Ambiente.
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