quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Embarcando para mais um paraíso!

Há quem me diga que depois de viajar pra Fernando de Noronha eu não precisava ir pra canto nenhum do mundo. Pelo menos este ano. Balela! No último feriado (12/10) embarcamos para Boipeba. Depois da indecisão de fazer a viagem e depois, de como a faríamos - se de catamarã até Morro ou de ferry até Bom Despacho, finalmente batemos o martelo: acordaríamos cedinho para pegar o primeiro ferryboat em Salvador (5 da manhã) e ao desembarcar em Bom Despacho, já na Ilha de Itaparica, pegaríamos um ônibus até Valença. Objetivo? Chegar em Boipeba.

A vantagem de se fazer uma viagem por terra e mar é poder fazer vários tipos de turismo ao mesmo tempo. A começar por acordar cedo. Sair da cidade "de fininho", com todo mundo dormindo. Depois a gente conhece ou reconhece as estradas, os atalhos, as pessoas, e tudo que cerca os lugares por onde estamos - só de passagem. No ferry, por eficiência ou sorte, não pegamos fila nem tumulto e o mesmo saiu na hora prevista. (Tanto na ida como na volta). Na estrada, idem. Nascer do sol, cheiro de mato, corpo sem pressa... Em Valença é que fiquei impressionada com a "paisagem" da cidade e as condições do cais de embarque e desembarque. Sujeira, desinformação, gente despreparada e embarcações ainda mais para conduzir passageiros até Morro de São Paulo, principalmente. Para Boipeba, só havia dois horários durante todo o dia: às 12h e 14h.

Para quem queria curtir o feriado apesar de qualquer coisa, nada disso serviu para nos desmotivar. Conversamos com alguns barqueiros e fizemos amizades com pessoas, que, sem sabermos, ficariam na mesma pousada que a gente: a Boipeba Eco Lodge. E pra lá fomos nós! Depois de duas horas de espera no cais e mais uma navegando em lancha rápida por dentro dos manguezais, desembarcamos no paraíso que estávamos esperando. Revimos e passeamos pela ilha, curtimos o passeio de barco pelas piscinas naturais em Moreré e com um verdadeiro banho de lua, rumamos à noite para provar as famosas ostras em Canavieras. A especialidade gratinada surpreendeu até quem não gostava...rssss. Para quem for conhecer os bares das ostras, cuidado apenas com o desnível das plataformas flutuantes nas barracas! Um de nossos mais recentes amigos, terminou caindo e ficando "entalado" entre um deck e outro!

Bom, não vou me alongar. Ponto para as ostras, para a ilha e sobretudo para todo o pessoal da Boipeba Eco Lodge, que nos trataram como reis (rainhas!) durante a nossa estadia. Simpatia, excelente serviço, excelente estrutura e conforto e o melhor de tudo: a busca constante em se aprimorarem. Uma pena que para o Reveillon já esteja lotada! Mas quem quiser uma boa dica no verão, aí está uma! Aliás, duas: viaje. Viaje sempre que puder. De preferência onde navegar seja mais do que preciso. Sempre valerá a pena!
Dêem uma olhada nas fotos aí embaixo e digam se não...

Flávia Figueirêdo

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