quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Velejando no Fraternidade!

Exclamações, exclamações... às vezes reticências pela falta de palavras que tivemos ao velejarpela primeira vez no novo veleiro de Aleixo Belov: o Fraternidade. O 'barquinho" de 70 pés e 50 toneladas saiu do Estaleiro Belov, em Mapele, comigo, Denis, Carlos, Aleixo, Alexei (filho de Aleixo) e Paulo (cineasta) para fazer mais um teste na água. E lá fomos nós pela Baía de Todos os Santos, a princípio, a motor e depois velejando! E que sensação maravilhosa! Apesar de pesado, o barco navega muito bem; e com pouco vento fez rapidamente quase oito nós. Aleixo, com o seu já emblemático jeito falante e perfeccionista, ajustava aqui, mexia ali e algumas vezes chegava ao leme, onde todos puderam comandar um pouquinho! A tarde estava linda, céu azul, sol, ventos regulares e a bordo um delicioso queijo camenbert com chá, frutas, água e refrigerante.

Para nós, que acompanhamos a construção do barco desde o início, há cinco anos atrás, era uma sensação diferente - certamente - da de Aleixo, que ensinava ao filho as "manhas" dos cabos e ventos depois de três voltas ao mundo. Pessoalmente, tenho um sentimento de muita admiração por Aleixo, sempre muito simples e esticando as palavras na sua fala de quem conta o que fez e faz como se fosse tudo muito simples. "Nada disso é pra mim... até agora, após as duas vezes que o barco foi pra água, eu quase não peguei no leme...", disse, enquanto conversávamos na proa e seus olhos miravam o barco.

A bordo fizemos muitas imagens e fotos que vocês poderão ver no ar e também em nosso novo site que estréia na semana que vem. Destaque para o "maluco" do Carlos, que subiu no mastro de mais de 20 metros de altura para fazer algumas fotos maravilhosas. É que de lá de cima podemos ter uma noção quase "irreal" das dimensões do barco. Uma loucura!

Ah, mas lembra aquela história de Aleixo quase não pegar no leme?! Bom, isso não se aplicou na manobra de atracação do "veleirinho"... rssss... O bom e velho Aleixo fez questão de pôr o barco exatamente onde queria. Para isso já tinha visitado e medido a vaga um dia antes. E apesar da insistência dos ajudantes da Bahia Marina em querer transferí-lo para a vaga da cabeçeira, não houve jeito! Ele próprio fez a estratégia de atracação junto com as manobras, onde nós, "pobres" ajudantes, só podiam dizer "sim, senhor, comandante!" rsss...

Um dia realmente inesquecível.

Flávia

4 comentários:

Anônimo disse...

Estou com siumes do Carlos,tambem queria esat lá rssrrss

Anônimo disse...

nanonimus nada sou eu

Programa Bahia Náutica disse...

Sim, MArquitho anônimus...rsss...Queria ver vc subindo no mastro...rssss...fica pra Noronha!
Bjs,
Flávia

Anônimo disse...

ainda bem que ninguem leu "ciúmes" rrrsrsrsr

Cruzei o Atlântico!

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Da Espanha ao Brasil velejando. Vou te contar como foi. Se liga no Blog, que a partir de hoje volta a ser atualizado
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