A ABVC – Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro, indignada com o recente assassinato dia 8 de fevereiro último, de nosso associado, companheiro de diretoria e amigo, Abel Hrabovsky de Aguilar, vem por meio desta carta aberta, atender aos apelos de inúmeros associados que manifestaram-se quanto à necessidade de se fazer ouvir através de sua entidade. Assim, vimos por meio desta manifestar nossa indignação com o fato, e solicitar providências urgentes quanto à segurança em nossa costa.
Não é de hoje, que fatos de violência e terror tem acontecido em Itaparica (BA) e outras regiões da costa brasileira, consequência do aumento da criminalidade e descaso das autoridades que sequer tem para si, clara essa responsabilidade. Não bastassem os fatos lamentáveis, temos ainda que ouvir um verdadeiro “jogo de empurra” no que tange às responsabilidades e providências, estas últimas sempre depois de alguma tragédia. Ninguém é responsável pela morte de Abel? Teria sido uma fatalidade?
Não é de hoje, que fatos de violência e terror tem acontecido em Itaparica (BA) e outras regiões da costa brasileira, consequência do aumento da criminalidade e descaso das autoridades que sequer tem para si, clara essa responsabilidade. Não bastassem os fatos lamentáveis, temos ainda que ouvir um verdadeiro “jogo de empurra” no que tange às responsabilidades e providências, estas últimas sempre depois de alguma tragédia. Ninguém é responsável pela morte de Abel? Teria sido uma fatalidade?
Não. Os muitos casos anteriores não permitem essa conclusão. Alguns documentados na imprensa, como o casal de franceses espancados no mesmo lugar do assassinato, outros vários ignorados, como velejadores desta entidade que sofreram perdas materiais no litoral da Bahia ao buscar seus veleiros após o Cruzeiro Costa Leste 2008. Estes, pelo entender de um velejador cruzeirista de passagem, preferiram fugir e não voltar a ficar e arcar com a burocracia, a inépcia vigente e a própria violência que não tardaria em represálias.Somos todos reféns em terra, e agora também no mar. Solicitamos imediatas providências das autoridades competentes. Não respostas vazias com palavras, pronunciamentos, entrevistas e fotos nos jornais. Simples providências que temos direito pois pagamos nossos muitos impostos.
À família e amigos que como nós sofrem a dor da perda de Abel, nossa solidariedade. Estaremos em breve inaugurando em nosso site um local específico para denunciar e alertar sobre locais onde ocorrem os atos de pirataria no Brasil, recomendando aos velejadores cruzeiristas brasileiros e estrangeiros, associados ou não, que evitem as áreas em questão pela falta de segurança.
Que pena: perdemos todos.
Alguns o lazer, outros, o prestígio e a confiança.
Mas o pior são os que perdem amigos, filhos, pais.
